2025/07/03

Lisichansk Serviço de Segurança da Ucrânia detidos militantes do grupo Mozgovoy

Após a libertação da cidade o suspeito escondido no centro da Ucrânia.
Os militantes do grupo aterrorizou Cérebro Lisichansk
Foto: podrobnosti.ua

Funcionários do Serviço de Segurança da Ucrânia detidos em Lisichansk gangues participante ativo Alexei Mozgovoy, a SSU imprensa serviço.
Segundo o relatório, o homem era suspeito de que ele era “de plantão em postos de controle e terroristas envolvidos no cometimento de atos de sabotagem na infra-estrutura de transportes da região de Lugansk.” Após a forças de libertação Lysychansk operação antiterrorista (ATO) homem escondido nas regiões centrais da Ucrânia. Depois de voltar para a cidade, ele foi detido pela SSU.
Na sexta-feira, 21 de agosto de o detido havia sido avisado sobre a suspeita de uma infracção penal na hora. 1 colher de sopa. 258-3 do Código Penal (participação em actividades de um grupo terrorista ou uma organização terrorista). O suspeito foi eleita uma medida preventiva na forma de detenção.

O carro de um dos líderes militantes Alexei Mozgovoy tem sido prejudicado por duas minas anti-pessoal remotamente MON-50 23 de maio, perto da aldeia da região Mikhaylovka Luhansk. Para obter informações sobre o assassinato de Informações de Recursos cérebro confirmaram os separatistas.

Departamento de Estado dos EUA: MH17 abatido separatistas apoiadas pela Rússia

Os Estados Unidos não tinham mudado a sua opinião sobre as causas do desastre malaias Boeing 777 na Donbas, porta-voz adjunto do Departamento de Estado Mark Toner.

Foto: ЕРА

Os Estados Unidos continuam a acreditar que o Malaysian o Boeing 777 foi abatido nos céus sobre o míssil Donbas “míssil terra-ar”, lançado por separatistas apoiados pelos russos. Isso foi durante uma reunião em Washington, porta-voz adjunto do Departamento de Estado Mark Toner, disse que “Ukrinform”.
“Acreditamos que a MN17 foi atingido por um míssil” míssil terra-ar “, lançado a partir de territórios controlados pelos separatistas, no leste da Ucrânia”, – disse Toner.
Segundo ele, os Estados Unidos ajudou a investigar o acidente, que conduziu a Holanda, bem como apoiar todos os esforços para trazer os responsáveis ​​pela tragédia à justiça.
“Apoiamos a investigação sobre os veículos holandês Conselho de Segurança Nacional dos EUA que participaram na deliberação Mas nossa suposição não mudou:. Ainda acreditamos que foi feito por separatistas apoiadas pela Rússia”, – disse o representante do Departamento de Estado.
O Boeing 777, vôo MH17 (Amesterdão – Kuala Lumpur), caiu 17 de julho de 2014 perto da região Torez Donetsk. Todos os 298 pessoas a bordo morreram.
Os cinco países estão investigando um acidente de avião, “Malaysian Airlines”, apelou a um tribunal internacional para o acidente de avião. A Malásia, que era dono do avião, na Ucrânia, em que ele foi abatido, assim como a Holanda, Austrália e Bélgica, cujos nacionais estavam a bordo da aeronave, aprovou a ideia de criar um tribunal.
Em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU em 29 de julho a Rússia foi o único país que vetou a resolução sobre a criação de um tribunal internacional sobre o MH17. Três outros membros do Conselho de Segurança, Angola, Venezuela e China, durante a votação se abstiveram. Comentando a sua posição, Moscou chamado a resolução politizada, e o estabelecimento do tribunal – prematura e contraproducente.

PS entre Alegre e Amado para as presidenciais 2011

Depois de algumas hesitações, Manuel Alegre acabou na semana passada por apelar, sem reservas, ao voto em Sócrates nas legislativas. O poeta poderia ser o candidato ideal para congregar toda a esquerda em seu redor. Por sua vez, Luís Amado, actual ministro dos Negócios Estrangeiros poderia ser uma boa cartada para captar votos moderados, enfrentando Cavaco na sua base de apoio.

Socialistas querem ganhar a Cavaco

O PS tem já uma segunda batalha preparada para depois de domingo: as presidenciais de 2011, daqui a um ano e meio. Caso Cavaco Silva se recandidate a Belém, o que, porém, é cada vez menos certo face ao desgaste sofrido pelo Presidente da República no caso das escutas de Belém, o objectivo número um do PS pode passar pela derrota de Cavaco. Para cumprir a missão dois nomes surgem como possíveis: Manuel Alegre e Luís Amado. Depois de algumas hesitações, Manuel Alegre acabou na semana passada por apelar, sem reservas, ao voto em Sócrates nas legislativas. O poeta poderia ser o candidato ideal para congregar toda a esquerda em seu redor. Por sua vez, Luís Amado, actual ministro dos Negócios Estrangeiros poderia ser uma boa cartada para captar votos moderados, enfrentando Cavaco na sua base de apoio.
O jogo é de aparências entre Cavaco e Sócrates, a um nível que nunca tinha existido em Portugal. Enquanto publicamente tentam baixar a pressão, por questões meramente tácticas, Belém e S. Bento estão em guerra aberta, ambos os lados sabendo que o confronto pode ser mortal. Há meses que as relações estão tensas mas os últimos desenvolvimentos do caso das escutas telefónicas, com a demissão de Fernando Lima, vieram agudizar as relações entre as duas instituições.
O caso das escutas teve efeitos devastadores na campanha do PSD, centrando todas as atenções em Belém e levando a que o PSD não resistisse à onda e ficasse absorvido pelo discurso da “asfixia democrática”, sem espaço para discutir o seu programa e ideias. Este caso pode ter custado a vitória ao PSD. As sondagens publicadas esta semana, já incorporando os últimos acontecimentos, acentuaram a distância do PS em relação ao PSD.
Se o PSD perder as eleições, pouco mais resta a Ferreira Leite e aos seus apoiantes do que tentarem resguardar-se no chapéu protector de Belém e esperarem que o vento mude, de forma a que a derrota nas legislativas tenha sido apenas uma batalha perdida.

Há cada vez mais a noção no PS que, mesmo ganhando as eleições de domingo, o PS não vai ter uma tarefa fácil. Há sinais que já ilustram esta realidade. Marcelo Rebelo de Sousa, que continua a ser um homem com relações próximas com Cavaco, há muito que refere que o próximo governo pode durar apenas dois anos, caindo em finais de 2011. Por sua vez, a declaração de Ferreira Leite de que, mesmo perdendo, fica na liderança do partido, é outro sinal da vida difícil que se prepara ao PS.
Com a noção de que os próximos tempos não vão ser fáceis, o PS tem duas possibilidades de contornar as dificuldades. Uma é voltarem a ganhar com maioria absoluta. Na última semana de campanha, face à melhoria dos indicadores nas sondagens, o PS voltou a pedir, ainda que timidamente, uma maioria absoluta. Outra possibilidade é o PS fazer uma coligação à esquerda com o BE, que impedisse Cavaco da veleidade de demitir um governo com maioria na Assembleia da República. Apesar de Sócrates desmentir qualquer hipótese de acordo pós-eleitoral com o Bloco, o facto é que uma coligação com o BE aparece como a fórmula mais segura para neutralizar Cavaco. Por exemplo, uma coligação com o PP não seria tão segura, e aumentaria a capacidade de manobra do PP, já que Paulo Portas poderia ser tentado a cair no canto de sereia do PSD e de Cavaco para tirar o tapete a Sócrates. Por um último, uma coligação do PS com o BE , para além de abranger um acordo governamental poderia abranger outras matérias, como a apresentação de um candidato presidencial único, do PS e do BE, para enfrentar Cavaco. Certamente Manuel Alegre.

“Caso das escutas” leva à demissão do assessor de Cavaco

Fernando Lima foi um bode expiatório?

Inês de Sousa
Fernando Lima foi demitido do cargo de assessor da Presidência da República depois de ter vindo a público que o assessor teria sido a fonte do PÚBLICO nas noticias sobre as escutas, que afirmavam que Cavaco Silva suspeitava de estar a ser espiado pelo Governo de José Sócrates. A demissão ainda não foi explicada pelo Presidente da Republica, que prometeu só falar depois das eleições legislativas. A duvida mantém-se, Fernando Lima terá sido demitido para se proteger ou simplesmente porque se precisava de um responsável para esta situação. Portanto, a pergunta do SEMANÁRIO esta semana é: será que Fernando Lima foi um bode expiatório?

Alberto Arons de Carvalho
“Não tenho certeza disso”
” Não sei, não tenho a certeza disso. Não tenho a certeza que tenha sido um bode expiatório ou o verdadeiro culpado. Não é possível definir uma opinião com os dados que conheço”

António Costa Pinto
“Não poderia continuar como assessor”
” Na minha opinião, e tendo em vista os factos que foram conhecidos, Fernando Lima não poderia continuar como assessor de imprensa do Presidente da República. O Presidente da República antecipou, com o afastamento de Fernando Lima, eventuais problemas mais complexos que possam comprometer a presidência da república.”

José Miguel Judiçe
“Quero acreditar que não foi bode expiatório”
” Não faço ideia. Não conheço os factos mas quero acreditar que não foi um bode expiatório. Quero acreditar que realmente ele não cumpriu bem as suas funções mas, que provavelmente foi sem querer sem intenção.”

José Adelino Maltez
“Foi um bode expiatório de todos nós”
Foi um bode expiatório, de nós todos. Porque tivemos conhecimento que ele saiu através da Lusa e da comparação que fizemos com o site da presidência da república e, por enquanto, não sabemos mais nada. Portanto, todas as especulações que estamos quase todos a fazer sobre o fim da colaboração de Fernando Lima resultam, por e simplesmente, de um acto que não conhecemos. Isto é a ponta de um iceberg. Tenho a certeza absoluta que quando os factos forem observados vai haver uma alteração das interpretações. E, nesse sentido considero-o um bode expiatório. “

Rui Ramos
“É difícil avaliar se é o vilão ou o bode expiatório”
” Como não sabemos os detalhes de toda a história, não sei avaliar se foi o culpado ou o bode expiatório. É difícil avaliar, só se soubermos toda a história. A esse respeito não tenho uma opinião definida porque aquilo que veio a público da história até este momento, não nos permite mais do que especular e, portanto, não podemos definir dessa maneira a situação sem ter factos. Neste momento, ainda não sei se ele é o vilão da história ou o bode expiatório. Com o que sabemos não nos permite chegar a uma conclusão definitiva sobre este assunto. Agora, a outra pergunta é se alguma vez vamos saber a história toda? Infelizmente como estamos em Portugal, provavelmente nunca saberemos, a não ser que ele algum dia resolva contar a historia. Enquanto isso não acontecer, fica-se na duvida.”

Sócrates “intoxica o debate político”

Em final de campanha, o SEMANÁRIO entrevista um dos principais estrategas por detrás da “máquina laranja”, António Leitão Amaro. Depois de um resultado surpreendente nas Europeias, o candidato a deputado faz uma resenha da campanha e das expectativas do partido, para o dia 27 de Setembro.

Entrevista a António Leitão Amaro, secretário-geral da JSD

Em final de campanha, o SEMANÁRIO entrevista um dos principais estrategas por detrás da “máquina laranja”, António Leitão Amaro. Depois de um resultado surpreendente nas Europeias, o candidato a deputado faz uma resenha da campanha e das expectativas do partido, para o dia 27 de Setembro. Fala da “diferença de estilo” de Manuela Ferreira Leite em campanha. E depois da tão defendida asfixia democrática do PS, introduz, no léxico da campanha, um novo adjectivo: a “toxidade” do Primeiro-Ministro. É o sprint final às legislativas.

1 – Como é que se transforma, um partido que à partida – com MFL no poder – estava condenado à derrota num candidato à vitória?
Acho que basta olhar para trás! Hoje as pessoas não têm dúvidas que o PSD pode sair vencedor das eleições legislativas.
O PSD decidiu que iria fazer o seu caminho, que é diferente do escolhido pelos outros Partidos, e que era o que mais se adequava às características da sua líder e ao conteúdo da sua mensagem política.
A persistência na estratégia de verdade, proximidade e rigor, mesmo contra o ruído mediático e contra-opinião dos nossos adversários, foram a chave.
Claro que o contributo de Paulo Rangel nas Europeias foi importantíssimo, porque juntou energia, acutilância e galvanização a esse caminho de verdade, rigor, proximidade e excelência que o PSD tinha escolhido. O brilhantismo de Rangel, apoiado – deixe-me dizer-lhe – pela frescura, motivação e excelência da JSD, permitiram alcançar o único elemento que faltava a uma estratégia certa: a vitória!

2- E para as legislativas. A fórmula foi a mesma?
Sim, com certeza! Mais do que por ter sido bem sucedida, o PSD manteve a fórmula por acreditar que é verdadeiramente a correcta!
Acredito que o PSD está sintonizado com os portugueses em optar por uma Política de Verdade, proximidade e rigor.

3- Qual foi a estratégia adoptada pelo PSD?
O PSD apostou na verdade, proximidade e rigor. O Partido quis contrastar claramente com a maneira como Sócrates e o PS governaram e fazem política. A política socialista é a política da encenação e grandes aparatos para esconder a falta de resultados concretos e melhorias reais no Pais. É também a política das promessas repetidas e repetidas até à exaustão mas sem concretização.
O PSD preferiu optar pela verdade e no rigor.
Apostou também na proximidade e nas pessoas quer na campanha, quer nas suas propostas políticas. É que são as pessoas, as associações, as empresas, as instituições sociais que fazem e devem fazer o País andar para a frente. E o PSD é claramente o Partido das pessoas e da iniciativa privada e social, enquanto o PS aposta no gigantismo, mediatismo, espectáculo e controlo.

4- Qual tem sido o maior obstáculo do PSD, na conquista do eleitorado? A inaptidão da Dra. Manuela Ferreira Leite para discursos e comícios?
Não se deve confundir diferença com inaptidão. A política e a escolha do sentido de voto não são a “chuva de estrelas”, uma passagem de moda ou qualquer concurso mediático. Continuo a acreditar que a credibilidade do orador e a qualidade do conteúdo são mais importantes que a estética ou a forma.
O maior obstáculo para o PSD tem sido optar pelo caminho difícil, que é o de não jogar na espuma do mediatismo e na política dos casos que dão mais soundbytes e minutos de televisão, mas na política de proximidade, verdade e rigor.

5- Para além de candidato à Assembleia da República nas listas do PSD, o António é Secretário-Geral da JSD. Podemos saber qual foi o orçamento da Jota para as legislativas?
A JSD não tem Orçamento autónomo para a campanha. Vamos acordando com o PSD apoios individuais para cada iniciativa realizada e recursos empregues. O que gastamos sai do orçamento nacional do PSD que é público. Todos sabem o esforço de contenção que o PSD fez, tendo reduzido drasticamente as suas despesas compreendendo o momento difícil que vivem os portugueses. Uma coisa posso assegurar: na JSD, ao contrário do que se diz suceder com o PS, os jovens não são pagos para fazer campanha. É tudo voluntarismo e boa vontade!

6- Nos bastidores da campanha, quantas pessoas estão a tempo inteiro envolvidas na campanha da Jota?
A JSD tem uma equipa de 12 pessoas a trabalhar a tempo inteiro na campanha a partir da sede nacional. A estes somam-se as centenas que andam na rua com as campanhas distritais e nacionais do PSD e da JSD, que são autónomas.
A JSD tem, quer a nível distrital, quer a nível nacional, voltas autónomas das do PSD porque acredita que se deve dirigir especificamente aos jovens que falam e pensam de maneira diferente, convivem em locais diferentes e têm preocupações diferentes do resto da população.

7 -A Volta Nacional da JSD termina este fim-de-semana. A campanha passou por vários pontos do País. Sentiu durante a Volta que o partido mobilizou um número substancial de cidadãos dispostos a acredita na “Nova Geração de Políticos” como se assumem?
Sim, sim! Quer o Partido quer a JSD tiveram mobilizações enormes de pessoas. E os eventos com a Dra. Manuela Ferreira Leite foram só um exemplo disso. E aí posso garantir-lhe que em muitos sítios houve mobilizações que o Partido há muito tempo não tinha.
Mas houve muito mais mobilização para além da volta da Dra Manuela. Só a JSD teve eventos da volta nacional, e nas suas campanhas distritais que contavam com mais de 200 jovens sem haver sequer qualquer figura do Partido presente.
Foi uma mobilização nacional, em larga escala, mas de proximidade e pulverizada por todo o País ao mesmo tempo. A chamada “máquina” da JSD funcionou muito, e foram muitos mais do que os militantes que se juntaram a nós!

8 – Qual é o segredo para que a JSD tenha nestas legislativas a possibilidade de vir a eleger um número de deputados que pode vir a constituir a terceira maior bancada parlamentar?
Esta forte aposta do PSD em tantos candidatos jovens é sinal quer de clarividência do Partido, quer da grande qualidade que têm hoje os quadros da JSD.
A JSD têm vindo a realizar um trabalho muito interessante de renovação na forma de fazer política, conta com quadros excepcionais e com provas dadas na sociedade civil. Estamos na Política com uma genuína intenção de ajudar a mudar o País para melhor.
O PSD compreendeu isso, e por também acreditar na importância da renovação dos quadros políticos e de apostar nos melhores, decidiu convictamente apostar nesta geração de jovens.

9 – O Presidente da JSD, Pedro Rodrigues, já afirmou que a principal preocupação da Jota na AR serão os jovens. Pode explicar-nos, recorrendo a alguma smedidas concretas, de que forma é que a JSD procurará defender os interesses da juventude portuguesa?

O Grupo Parlamentar da JSD dará sobretudo atencao especial as questões relacionadas com o desemprego, propondo medidas de desagravamento fiscal das empresas e dos trabalhadores e de apoio ao empreendedorismo. Da habitacao propondo medidas de incentivo aos senhorios para colocarem no mercado de arrendamento imóveis a rendas cotroladas para jovens. Da educacao com a imediata alteracao do Estatuto do aluno, de forma a instalar no sistema de educacao princípios de rigor, excelência e mérito.

10 – O PSD é um partido com forte tradição autárquica. Acredita que a próximidade dos actos eleitorais pode, a favor do PSD, melhorar a votação?
Com certeza! Provavelmente uma das qualidades que os eleitores mais apreciam nos políticos é a proximidade. Vejam-se a ligação que têm com os autarcas, e a contrastante desconfiança com que muitos olham os deputados.
O PSD, sendo o Partido mais autárquico de Portugal, com milhares de dirigentes que vivem diariamente experiências de proximidade vai com certeza capitalizar essa experiência e realidade de proximidade.

11 – Se voltasse atrás, mudava alguma coisa na abordagem do partido às legislativas?
Como responsável da JSD estou sobretudo preocupado em avaliar o desempenho da JSD. Há com certeza coisas a melhorar, mas acredito sinceramente que a nossa abordagem foi a correcta: mostrámos uma Nova Atitude e uma nova maneira de fazer Política. Com aposta na proximidade, muito contacto com as pessoas, aposta na elaboração colaborativa do nosso programa eleitoral, credibilização das nossas candidaturas pela assinatura de um contrato eleitoral com os portugueses que é eticamente muito exigente.

12 – E o que é que correu francamente mal na campanha?
Termos que viver diariamente com um adversário (José Sócrates e s seus delegados de propaganda) que optou por uma estratégia de fuga à verdade e aos assuntos importantes. Não é fácil querer discutir seriamente os problemas do País e as suas soluções, e do outro lado encontrar um adversário interessado em intoxicar o debate político de modo a evitar que o seu desempenho passado seja fiscalizado e as propostas em alternativa sejam discutidas.

13- Amanhã é dia de eleições, poderá revelar-nos se nas sondagens do partido, o PSD é vencedor?
Sondagens há muitas e os respectivos resultados divergem bastante. As eleições recentes mostram a imprudência de fazermos balanços com base nas sondagens. O que lhe posso assegurar é que estive na estrada quer nesta campanha, quer na das Europeias. E sinceramente noto uma grande diferença, para melhor, na reacção das pessoas ao PSD.

O TGV favorece mais Espanha do que Portugal?

Manuela Ferreira Leite defendeu que o projecto do TGV em Portugal é importante para que Espanha tenha mais fundos estruturais, por ser um projecto transfronteiriço. Ferreira Leite manifestou-se contra o envolvimento espanhol na discussão deste tema em Portugal e reafirmou que, se for primeira-ministra, suspende o projecto.

Manuela Ferreira Leite defendeu que o projecto do TGV em Portugal é importante para que Espanha tenha mais fundos estruturais, por ser um projecto transfronteiriço. Ferreira Leite manifestou-se contra o envolvimento espanhol na discussão deste tema em Portugal e reafirmou que, se for primeira-ministra, suspende o projecto. Ferreira Leite disse ainda, no debate de sábado com o primeiro-ministro, que não tencionava resolver os problemas de Portugal em função dos interesses dos espanhóis. A pergunta do SEMANÁRIO desta semana é: O projecto do TGV favorece mais a Espanha do que Portugal?
Inês de Sousa

António Costa Pinto
“Não tem qualquer sentido”
” Não, isso não tem qualquer sentido. Um projecto destes é negociado com base em múltiplos interesses dos países europeus. Cada um é livre de fazer a sua opção.”

Miguel Beleza
“Não favorece nem desfavorece nenhum dos países”
“Não estou seguro que favoreça ou desfavoreça particularmente qualquer dos países. Penso que não é uma boa opção para Portugal. Não favorece Portugal e favorece Espanha? Não me parece que faça uma grande diferença.”

Rui Ramos
“Espanha está mais à vontade para receber o TGV”
“Não é uma opinião fácil. Não conheço estudos técnicos que apontem num sentido ou noutro. Em termos de impressões, uma via que corre em dois sentidos, em princípio, favorece o lado que for capaz de melhor a utilizar, de lhe dar mais uso, de aproveitar melhor os objectivos que tem. Creio que ninguém pode dizer que favorece mais este ou aquele país. Tudo depende do que os países e do que os cidadãos fizerem daquela linha e da maneira como a usarem. Imagine-se que são sobretudo os espanhóis a usarem a linha, se for para vir a Lisboa e gastarem dinheiro em Lisboa, a almoçar ou a fazerem compras, aí ganhávamos nós. Temos que esperar para ver.
Agora, em termos de captar os subsídios europeus para este género de empreendimentos internacionais, ambos os países têm a ganhar e a perder com isso, dependendo da situação em que estão. Neste momento, devido à situação financeira de cada país, os espanhóis estão mais à vontade para se lançarem ao empreendimento do que os portugueses. Esse é que é o grande facto. Espanha graças aos esforços financeiros que fez no final da década de 90, está um país mais à vontade do que nós estamos. Portugal está muito endividado e prejudica o país. A questão aqui não é o TGV, é a divida externa.”

Hugo Velosa
“Beneficia mais Espanha do que Portugal”
“Segundo tudo o que se tem dito, há muitas questões que se devem levantar em relação ao TGV. É por isso que um dia possa fazer todo o sentido haver um TGV ou uma linha de alta velocidade que ligue a Europa, Espanha e Portugal. Neste momento beneficia mais a Espanha do que Portugal, até pelas razões que têm sido invocadas para não avançar de imediato com este tipo de projecto ou outro semelhante, porque a única solução não é o sistema TGV. Quando houver condições financeiras e Portugal estiver noutra circunstância, o nosso país também poderá ser beneficiado mas, neste momento, beneficia mais a Espanha do que Portugal.”

Feliciano Barreiros Duarte
“Beneficia Espanha e Portugal”
” O TGV beneficia não só Portugal mas também Espanha como mais um instrumento de promoção de desenvolvimento económico e social. A ser construído irá permitir que o nosso País tire proveito da sua existência.”

Vítor Ramalho
“Favorece Portugal”
“O TGV é um instrumento de mobilidade de transportes europeu e, portanto, nesse sentido favorece todos os países por onde passa e muito mais o nosso País. Portugal é o país ocidental do continente europeu mais próximo das Américas, a relação externa de Portugal com o mundo atlântico é feito pelo mar. Tudo aquilo que seja acelerar a mobilidade do nosso país a partir de Lisboa para a Europa, favorece a transacções comerciais, a mobilidade de pessoas e, isso é um aspecto positivo. Portugal é Europa e não pode estar fora do quadro europeu. Além disso, tem uma especificidade geográfica que mais justifica essa aproximação da Europa que se faz através do mecanismo TGV, assim como se faz através dos aeroportos ou das vias de comunicação rodoviárias.”