2025/07/07

EzSpecial ao SEMANÁRIO

“Há dois anos ninguém queria saber de nós”
Ricardo Azevedo, conta a história da banda que fundou e da qual é vocalista.

Em apenas dois anos ergueram-se, das ingénuas emoções causadas nos pequenos palcos improvisados de Sta. Maria da Feira, passaram para as faixas, produzidas por Saul Davies e Quico Serrano, e caminham agora nas trilhas do top dos mais vendidos álbuns da música portuguesa. EaZy, ou nem por isso, mas com certeza Special.

Os coloridos ritmos da pop britânica extraídos directamente das décadas de oitenta e noventa, marcam o compasso e perfumam as sonoridades exibidas, influenciando cada uma das onze faixas do álbum “In n´out”, o primeiro deste agrupamento emergente no meio musical nacional.
Depois de alguns projectos anteriores bafejados “pela ausência de sucesso”, Ricardo Azevedo não deixa de assinalar que “os EzSpecial contam apenas dois anos de história… o nosso percurso?! Começámos a actuar em bares, mas não de forma mediática, pois há dois anos ninguém queria saber de nós” exclama.
“Daisy”, é o nome de baptismo do primeiro tema seleccionado para constar das playlists das emissoras de rádio, algo que concedeu substância à vontade de um dia alcançar notoriedade musical, “as rádios pegaram neste tema, as coisas começaram a acontecer, começámos a ter concertos em agenda, atraímos as atenções e o resultado palpável é o lançamento deste disco”.
O fundador dos EzSpecial alerta contudo, para as dificuldades que surgirão ao caminho de todos aqueles que também sofrem dessa insofismável paixão pela arte de criar sonoridades “trabalhámos muito, em casa e nos ensaios, demos imensos concertos. Não foi fácil chegar até aqui”.
No entanto a falta de apoios é motivo pelo qual não apresentam queixas, nomeadamente no que a ajudas da autarquia de Sta. Maria da Feira diz respeito, “a Câmara sempre nos ajudou na medida das suas possibilidades e estamos muito gratos por tal facto”, assevera.
O jovem vocalista acaba também por desvelar o principal motivo que o transporta à composição musical das suas letras num idioma que não o português, “sempre ouvi mais música inglesa, mas não tendo qualquer preconceito em relação à nossa língua, sinto-me mais livre quando canto aquilo que vem de dentro de mim, em Inglês”, acrescentando sentir-se “triste por saber que conceituados artistas nacionais têm o preconceito de pensar que a música feita por portugueses que a interpretam noutra língua não deve ser reconhecida”, concluindo, “tenho o direito de cantar como me apetecer”.
Descrevendo a sua pessoal visão referente à indústria musical lusa, Ricardo Azevedo classifica o mercado como ” um meio difícil, o que se confirma pelo facto de existirem poucos artistas nacionais que vendam muito”.
Concertos em agenda, “são alguns… temos aliás duas actuações previstas já para amanhã (Sábado, 29 de Março), em Palmela, e no Porto, onde participaremos na festa da rádio Nova Era, para além de estarmos propostos para o prémio de melhor banda estreia do ano”.

Real Madrid vence Manchester United

A equipa de Luis Figo, levou de vencida a equipa inglesa por três bolas a uma,em jogo da 1ªmão dos quartos de final da Liga dos Campeões.Um golo do próprio Luis Figo,dois de Raul e outro do holandês Van Nistelrooy, pelo lado dos ingleses,fizeram o resultado.

Luis Figo rubricou uma fantástica exibição, marcando o primeiro golo do Real logo aos 12 minutos da 1ªparte, fazendo um magnífico chapéu ao guardião Barthez.Raul fez o segundo à passagem da primeira meia-hora.Na segunda parte,aos 49 minutos, Raul bisou, mas apenas 3 minutos depois, Van Nistelrooy assinou o tento de honra para o Manchester.Um golo que dá ainda esperanças à equipa britânica de rumar ás meias-finais.Para tal, terão que vencer por duas bolas a zero.
No outro jogo disputado, Ajax empatou a zero com o AC Milão, no Arena de Amesterdão, estando assim,tudo em aberto.
Hoje disputam-se os outros dois jogos dos quartos, ou seja,Juventus- Barcelona e Inter-Valência.

Diageo facturou 165 milhões de euros em 2002

A Diageo, empresa de bebidas espirituosas presente em Portugal, facturou 165 milhões de euros no ano passado, anunciou hoje em comunicado.

“Em Portugal, a holding é responsável pelo pagamento de 12 a 15% do imposto tributado sobre o álcool”, afirma a Diageo.

O seu volume de vendas cifra-se nos 15 milhões de litros por ano, com uma quota de mercado de 34% na área dos whiskys novos e 74% dos whiskys velhos. Nas bebidas brancas, a sua quota de mercado é de 40% no vodka e 60% no gin.

A Diageo comercializa as marcas Baileys, Cardhu, Dimple, Gordon´s, J&B, João Pires, Smirnoff, Jonhy Walker, entre outras.

A sua campanha contra o abuso de álcool é a 100% Cool.

Turistas nacionais viajam menos

Os turistas residentes em Portugal viajaram menos no último trimestre do ano passado face ao mesmo período de 2001. Registou-se uma descida de 7,6% no número de turistas e de 32,8% no número de viagens, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística – INE.

No último trimestre de 2002 registou-se que 17,6% da população com mais de 15 anos viajou, traduzido numa quebra de 7,6% face a igual período do ano anterior.

As mulheres viajaram mais do que os homens, representando 56,6%. A percentagem da
população activa do sexo masculino é superior em relação à população activa do sexo feminino, com 59% e 53,2%, respectivamente.

O número total de viagens foi de cerca de 2 643,3, o que representa uma descida homóloga de 32,8%, resultante do decréscimo do número de turistas e do número médio de viagens por turista, adiantou o INE.

Contudo o motivo de viagens profissionais e de negócios apresentou o maior número médio de viagens por indivíduo e a menor duração média. Do total destas viagens, 84,8% foram realizadas em território nacional e 15,2% no estrangeiro.

“À semelhança de anos anteriores, a maior parte das viagens ocorreu por motivo de visita a familiares e amigos e com especial incidência no mês de Dezembro”, afirma o INE.

Taxas de juro no crédito à habitação descem

As taxas de juro implícitas no crédito à habitação e o capital médio em dívida desceram em Fevereiro face ao mês anterior, anunciou ontem o Instituto Nacional de Estatística – INE.

A taxa de juro implícita no crédito à habitação diminuiu 0,135% em Fevereiro face a Janeiro do corrente ano, fixando-se nos 5,136%. O capital médio em dívida por contrato diminuiu 222 euros, situando-se nos 39 512 euros.

No regime geral a taxa de juro foi de 4,846% e 5,381% no regime bonificado o que representa uma descida de 0,132% e 0,135%, respectivamente.

Nestes, o montante médio do capital em dívida decresceu para 36 745 euros no regime geral e 42 190 euros no regime bonificado.

A taxa de juro no regime bonificado jovem e no não jovem aumentaram para 3,934% e 4,253%, adiantou o INE.

Para o regime bonificado jovem o capital médio em dívida desceu para 50 939 euros e subiu para 33 931 euros no regime bonificado não jovem.

Ao nível dos destinos de financiamento registaram-se descidas nas taxas associadas a todos os destinos. “Os contratos para aquisição de habitação foram aqueles com valores médios de capital em dívida e de juros suportados pelo mutuário mais elevados, tendo od respectivos valores sido de 42 450 e 179 euros”, afirmou o INE.

Para a aquisição de terrenos para construção de habitação as taxas foram de 5,636% e de 5,010% para construção de habitação e, de 5,168% para aquisição de habitação.