2025/06/27

Banca portuguesa compensa queda da margem financeira

De acordo com as indicações, desta terça-feira, da Associação Portuguesa de Bancos (ABP), a banca portuguesa compensou a queda da margem financeira no primeiro semestre de 2003 com o aumento das comissões e a melhoria dos resultados em operações financeiras.

A margem financeira dos bancos portugueses, que é a diferença entre os juros cobrados e pagos, a qual representa a maioria dos proveitos da banca comercial, recuou 5,3% entre o mês de Janeiro e o mês de Junho deste ano, face ao mesmo período em 2002.
Segundo a ABP, “essa diferença foi mais do que compensada pelo comportamento favorável dos resultados originados em comissões, que cresceram mais de 16,5%”, isto é, mais de 153 milhões de euros.
Da mesma forma, os resultados das operações financeiras em mercados capitais e cambiais, que cresceram 12,3% (49 milhões de euros), face ao primeiro semestre de 2002, contribuíram também para uma evolução positiva de 2% do produto bancário de exploração dos bancos que operam em Portugal.

Centros comerciais em Portugal podem aumentar até 2005

O número de centros comerciais em Portugal pode aumentar em um terço até 2005, prevendo-se um crescimento de 33% sobre as actuais 60 unidades já existentes no nosso país, segundo revela um estudo da consultora imobiliária Cushman & Wakefield Healey & Baker, divulgado esta segunda-feira.

Portugal, Espanha, Itália e Grécia, países responsáveis por 25% do consumo da União Europeia (UE), são os menos atractivos para o sector retalhista, segundo o estudo intitulado «The Iberian Retail Property Market». No caso de Portugal, o nosso país contribui com 2,3% da área bruta locável (ABL) da Europa tendo em conta os actuais 60 centros existentes, e detém um potencial de crescimento de 33% até 2005, contando que o stock total de crescimento no conjunto da Europa será de 17%, e de 21% em Espanha, como refere o relatório da Haley & Baker.
O sector do retalho é responsável por 13% do Produto Interno Bruto (PIB) da UE, como indica o estudo consultora imobiliária, e representa cerca de 16% do emprego da UE (22 milhões de pessoas).

Banco Mundial e FMI abandonam Iraque

O Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) ordenaram às suas equipas que abandonassem o Iraque como medida de segurança, após o atentado contra o quartel-general das Nações Unidas (ONU) em Bagdad, que provocou a morte a 24 pessoas.

A retirada das equipas do BM e do FMI, anunciada esta quinta-feira, trata-se apenas de uma medida de segurança e não de uma retirada permanente, uma vez que a situação que se vive actualmente no Iraque é perigosa.
Depois do atentado contra o quartel-general da ONU, doze dos 15 funcionários do BM preparavam-se, esta quarta-feira, para abandonar solo iraquiano em direcção a Amã, na Jordânia, dois estão hospitalizados no Kuwait e um outro é dado como desaparecido. Quatro funcionários do FMI também partiram para a capital jordana e dois estão hospitalizados em Bagdad.

Euronext Lisboa acompanha Europa em alta

A Euronext Lisboa segue em alta, acompanhando a tendência das principais praças europeias. Esta terça-feira é um dia de liquidez muito reduzida, a espelhar o período de férias.

O índice de referência da bolsa portuguesa, o PSI 20, ganhava uns ligeiros 0,09% para 5.731,65 pontos, com cinco títulos negativos, 10 positivos e cinco estáveis. A liderar as valorizações está a Teixeira Duarte a subir 1,27%, seguida da Semapa com um acréscimo de 1,06% e da SAG Gest a subir 0,84%. Nas quedas seguia-se a Novabase a perder 0,89% e a EDP com uma desvalorização de 0,51%.

Autoridade da Concorrência aprova aquisição da Enatur

A Autoridade da Concorrência aprovou a aquisição de 49% do capital da Enatur pelo grupo Pestana.

“Não nos opomos à concentração, uma vez que a mesma não é susceptível de criar ou reforçar uma posição dominante da qual possam resultar entraves significativos à concorrência” afirma a Autoridade da Concorrência.
O consórcio que venceu o concurso para a privatização da Enatur, e que ofereceu 17,5 milhões de euros por 49% do capital social da empresa, é liderado pelo grupo Pestana com 59,8% do capital, e integra a Caixa Geral de Depósitos, com uma participação de 25%, a Fundação Oriente, com 15%, e as Viagens Abreu e a Portimar, com 0,1% cada.
O contrato a assinar com o Estado abrange a participação no capital da Enatur e a gestão das Pousadas de Portugal.
A Enatur tem 44 pousadas espalhadas por todo o país, 18 das quais classificadas como históricas.