2025/09/15

Banca portuguesa compensa queda da margem financeira

De acordo com as indicações, desta terça-feira, da Associação Portuguesa de Bancos (ABP), a banca portuguesa compensou a queda da margem financeira no primeiro semestre de 2003 com o aumento das comissões e a melhoria dos resultados em operações financeiras.

A margem financeira dos bancos portugueses, que é a diferença entre os juros cobrados e pagos, a qual representa a maioria dos proveitos da banca comercial, recuou 5,3% entre o mês de Janeiro e o mês de Junho deste ano, face ao mesmo período em 2002.
Segundo a ABP, “essa diferença foi mais do que compensada pelo comportamento favorável dos resultados originados em comissões, que cresceram mais de 16,5%”, isto é, mais de 153 milhões de euros.
Da mesma forma, os resultados das operações financeiras em mercados capitais e cambiais, que cresceram 12,3% (49 milhões de euros), face ao primeiro semestre de 2002, contribuíram também para uma evolução positiva de 2% do produto bancário de exploração dos bancos que operam em Portugal.

Acidentes nas estradas portuguesas causaram 22 mortos na última semana

Segundo informou, esta segunda-feira, a Brigada de Trânsito (BT) da GNR, os 2301 acidentes ocorridos na estradas portuguesas de 18 a 24 de Agosto causaram a morte a 22 pessoas.

Os 2301 acidentes ocorridos nesta última semana provocaram ainda 68 feridos graves e 815 ligeiros. De acordo com a BT, foram detectadas nessa semana 3457 infracções graves e 609 muito graves.
No mesmo período, 3130 condutores excederam o limite de velocidade e 778 circulavam com álcool no sangue, dos quais 231 foram detidos. A BT da GNR refere ainda no comunicado que 42 condutores não estavam habilitados legalmente para conduzir.

Centros comerciais em Portugal podem aumentar até 2005

O número de centros comerciais em Portugal pode aumentar em um terço até 2005, prevendo-se um crescimento de 33% sobre as actuais 60 unidades já existentes no nosso país, segundo revela um estudo da consultora imobiliária Cushman & Wakefield Healey & Baker, divulgado esta segunda-feira.

Portugal, Espanha, Itália e Grécia, países responsáveis por 25% do consumo da União Europeia (UE), são os menos atractivos para o sector retalhista, segundo o estudo intitulado «The Iberian Retail Property Market». No caso de Portugal, o nosso país contribui com 2,3% da área bruta locável (ABL) da Europa tendo em conta os actuais 60 centros existentes, e detém um potencial de crescimento de 33% até 2005, contando que o stock total de crescimento no conjunto da Europa será de 17%, e de 21% em Espanha, como refere o relatório da Haley & Baker.
O sector do retalho é responsável por 13% do Produto Interno Bruto (PIB) da UE, como indica o estudo consultora imobiliária, e representa cerca de 16% do emprego da UE (22 milhões de pessoas).

Banco Mundial e FMI abandonam Iraque

O Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) ordenaram às suas equipas que abandonassem o Iraque como medida de segurança, após o atentado contra o quartel-general das Nações Unidas (ONU) em Bagdad, que provocou a morte a 24 pessoas.

A retirada das equipas do BM e do FMI, anunciada esta quinta-feira, trata-se apenas de uma medida de segurança e não de uma retirada permanente, uma vez que a situação que se vive actualmente no Iraque é perigosa.
Depois do atentado contra o quartel-general da ONU, doze dos 15 funcionários do BM preparavam-se, esta quarta-feira, para abandonar solo iraquiano em direcção a Amã, na Jordânia, dois estão hospitalizados no Kuwait e um outro é dado como desaparecido. Quatro funcionários do FMI também partiram para a capital jordana e dois estão hospitalizados em Bagdad.

Alberto João Jardim quer entendimento entre delfins

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, quer que os possíveis candidatos à sua sucessão se reúnam e indiquem quem deverá ser o seu sucessor.

“Se os delfins chegassem a um acordo, se se sentassem à mesa e indicassem o que queriam, o assunto ficava resolvido”, afirmou Alberto João Jardim, citado pelos três matutinos regionais, que fazem a cobertura diária das suas férias na ilha de Porto Santo. Para ele, que assume a presidência do Governo regional desde 1978, a escolha “teria de ser sempre aceite pelas bases”.
A decisão de se recandidatar, ou não, a mais um mandato à frente do Governo regional será tomada até ao final de 2003, mas João Jardim já admitiu que teme pela divisão do partido “para mim, o problema é, uma vez que o partido decida, ou mesmo na fase de preparação para a campanha eleitoral, as pessoas criem atritos pessoais entre elas que comprometam a unidade do partido”, afirmou acrescentando que receia “que possam criar cisões que se prolonguem no tempo mesmo depois de eleito o novo líder”.
Os possíveis candidatos à sucessão de Alberto João Jardim são o vice-presidente do Governo regional, João Cunha e Silva, o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, os vice-presidentes da Assembleia Legislativa Regional, Miguel Sousa e Paulo Fontes.