2025/07/21

Ministro diz que empresas têm de investir

As empresas nacionais não devem esperar pela retoma económica para relançar a sua actividade mas apostar imediatamente no ganho de quota de mercado doméstico que perderam nos últimos anos, disse Carlos Tavares, ministro da Economia.

Nos últimos quatro anos as empresas nacionais perderam cerca de quatro pct do PIB nacional (cinco mil ME) que foi substituído pelo aumento da taxa de penetração das importações o que ditou o acréscimo do défice externo.

“Temos uma parte do mercado interno que podemos e é possível recuperar”, disse Carlos Tavares, na VIII Conferência do Diário Económico.

O ministro da Economia disse que as extensas reformas económicas em curso permitirão a Portugal voltar a crescer mais do que a média europeia, vincando que novos estímulos ao crescimento da procura interna não levarão a um crescimento.

“Insistir numa política de aumento da procura seria um erro dado que há falta de oferta competitiva, há questões estruturais que não foram corrigidas e têm que voltar a ser”, acrescentou Carlos Tavares.

Entre o que há a corrigir, Carlos Tavares sublinhou que Portugal tem que voltar a convergir com a União Europeia o que não acontece desde há três anos, o PIB per capita, apesar de ter evoluído, está 25 pct abaixo da média da União Europeia, o peso das exportações está ao nível de 1995 e a produtividade é 40 pct abaixo da média da União Europeia.

Em 2002, o Governo conseguiu descer um défice externo de 9,6 pct do PIB para oito pct, reduzindo o défice do SPA de 4,2 pct para 2,6 pct.

Carlos Tavares lembrou que é preciso prosseguir com as refomas estruturais, sendo certa que algumas não terão efeito imediato.

Vincou que, desde o lançamento da API-Agência Portuguesa para o Investimento, a ideia era o relançamento do investimento directo estrangeiro de qualidade.

“Era fundamental diversificar as origens do investimento directo estrangeiro”, afirmou Carlos Tavares.

“Nos últimos anos, concentramo-nos muito na Europa e esquecemos que outros blocos podem ser origens importantes de investimento estrangeiro. Os EUA são seguramente um deles, daí a importância de, por exemplo, na administração da API estar o embaixador dos EUA”, acrescenta Tavares citado pela Reuters.

Empresas portuguesas multadas em países da UE

A Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) realizou hoje uma manifestação, junto ao Secretário de Estado dos Transportes, em protesto contra a gestão dos assuntos relativos ao sector de transportes profissionais de mercadorias, devido às multas “injustas e severas” aplicadas às empresas portuguesas de transportes internacionais.

Segundo a ANTRAM, a responsabilidade desta situação é da Administração Pública que não procedeu à transposição, em tempo útil, da directiva comunitária que obriga os motoristas de países terceiros, ao serviço de empresas europeias, a obterem o respectivo certificado para poderem conduzir. A norma, que só foi publicada no dia 18 de Março, véspera do dia da sua entrada em vigor no espaço comunitário, impediu as empresas de a cumprir, devido ao à necessidade “de uma série de documentos e procedimentos morosos”. Deste modo, as empresas portuguesas de transportes internacionais têm os veículos imobilizados e os motoristas impedidos de trabalhar pelas autoridade de países da União Europeia.

Acessos ao estádio de Alvalade provoca alterações no trânsito

O tráfego na Rua Alfredo Trindade e Rua Prof. Fernando da Fonseca vai sofrer alguns condicionamentos, devido à construção das acessibilidades ao estádio José de Alvalade, já a partir de amanhã, dia 28 de Março, e por um período aproximadamente de dois meses, segundo divulgação da Divisão de Comunicação e Imagem da Câmara Municipal de Lisboa (CML).

A circulação viária na Rua Prof. Fernando da Fonseca vai ser assegurada em ambos os sentidos através de uma faixa de circulação. Na Rua Alfredo Trindade vai ser apenas garantida a circulação na faixa descendente. O circuito alternativo passa pela Rua Prof. Vieira de Almeida ou Al. Das Linhas de Torres, Av. Rainha D. Amélia. Para coordenar e garantir a segurança viária e pedonal da zona, no local vai estar presente a Polícia de Segurança Pública (PSP) ou a Polícia Municipal (PM).
A circulação na Travessa da Amoreira também vai sofrer alterações a partir do próximo sábado, dia 29 de Março, passando a via a ter apenas um sentido de circulação. Enquanto que, os condicionamentos ao trânsito na Rua das Murtas, devido a obras de revestimento da recarga do referido arruamento, vão iniciar-se na segunda-feira, dia 31 de Março e está previsto voltar à normalidade até ao dia 11 de Abril deste ano. Segundo a Divisão de Comunicação e Imagem da CML, a circulação viária será sempre garantida.

“Os Verdes” lançam campanha contra a privatização da água

“Água é um Bem Público—Não é uma Mercadoria” é o tema da campanha que os dirigentes e activistas de “Os Verdes” vão lançar amanhã, dia 27 de Março, em Lisboa, no âmbito do lançamento de uma campanha nacional contra a privatização da água.

A campanha, por iniciativa do Partido Ecologista “Os Verdes”, tem como objectivo alertar e sensibilizar as entidades e os cidadãos para os problemas de gestão da água, um recurso fundamental à vida. O programa inclui uma conferência na escadaria do Instituto Superior Técnico (IST) e distribuição de um folheto de sensibilização à população.

Europeus consideram ambiente como prioridade

Esta quinta-feira foram apresentados os resultados de um inquérito Eurobarómetro intitulado “As atitudes dos Europeus quanto ao ambiente”.
Os resultados, que representam 16 000 europeus interregodados, mostraram que as questões ambientais mantêm-se no topo das prioridades para os europeus.

Foi realizado no Ourono passado, um inquérito Eurobarómetro, a cerca de 16 000 cidadãos europeus, os resultados apresentados esta quinta-feira por Margot Wallstrom, Comissária Europeia responsável pelo ambiente, mostraram que os europeus elegem o ambeinte como prioridade.
A Comissária, Margot Wallstrom afirmou “é óbvio que os europeus consideram que o ambiente é uma prioridade essencial e que querem que haja mais medidas de protecção ao nível europeu “, adiantando “este inquérito mostra que temos de continuar a agir”.