2025/07/03

PCP critica lei de imigração

O Partido Comunista insurgiu-se contra a nova lei de imigração promulgada pelo Governo. Em comunicado, a direcção do PCP considera que ” esta lei não irá resolver nenhum dos graves e complexos problemas que se colocam em matéria de imigração”.

Segundo a direcção do PCP, a nova lei de imigração não vem solucionar os verdadeiros problemas da imigração em Portugal.

Em comunicado, os comunistas afirmam que “o Governo, na esteira das linhas forças saídas da Cimeira de Nice da União Europeia, em vez de procurar aplicar as orientações da ONU que apelam aos Estados para abandonarem a ideia de “imigração zero” e estimularem a imigração legal vai originar com a nova lei de imigração, agora promulgada, um estimulo aos “esquemas” e à ilegalidade”.

o mesmo comunicado diz ainda, “esta lei não irá resolver nenhum dos graves e complexos problemas que se colocam em matéria de imigração e suscitará novos problemas, nomeadamente no que concerne ao reagrupamento familiar e à procura de formas menos claras de vir, estar e trabalhar em Portugal”.

Para o PCP, não se tratam os problemas da imigração com políticas sustentadas na repressão, na desconfiança e na intolerância. Estas só criarão “caldos de cultura” fomentadoras de ódios e agravamento de problemas sociais.

O Partido Comunista salienta ainda que “Portugal – país com uma tão vasta Comunidade Emigrante – só tem a ganhar em afirmar a sua especificidade no seio da U.E., pugnando por uma política de respeito dos direitos dos imigrantes, e em se revelar um país de que sinaliza a tolerância e a solidariedade como eixos da sua política.

Isaltino morais apresenta intervenções na àrea metropolitana de Lisboa

Isaltino Morais desloca-se ao Parque Ecológico do Monsanto

O Ministro das cidades, ordenamento do território e ambiente, Isaltino Morais, preside quarta-feira à apresentação pública de duas intervenções na Área Metropolitana de Lisboa, sendo estas intervenções efectuadas n9o âmbito dos programas de inicativa comunitária, a URBAN II Amadora e URBAN II Lisboa.
Esta Apresentação irá decorrer nas instalações do Parque Ecológico do Monsanto.

Líder do PS comenta aumento do desemprego

Ferro Rodrigues acusa Governo de seguir política orçamental errada

O líder do PS citou dados do Instituto Nacional de Estatística, segundo os quais, o desemprego passou de 4,2 por cento de 2001 para 6,2 por cento no final do ano passado,o que representa um aumento aproximado dos 50 por cento.

Segundo Ferro Rodrigues, estes resultados da economia portuguesa reflectem a consequência de políticas erradas seguidas pelo executivo de Durão Barroso e de este ter optado por seguir uma política orçamental errada em termos de objectivos e de instrumentos, tendo provocado uma quebra de receita e um aumento da despesa corrente.

A título de exemplo, Ferro Rodrigues referiu que o indicador de confiança dos consumidores portugueses é o mais baixo desde 1986, realidade esta que se estende a sectores como o comércio e a indústria.

Ferro Rodrigues defende adopção de “Medidas de Urgência”

Líder do Ps tece duras críticas ao Governo

O secretário-geral dos Sicialistas, defende a adopção de medidas de urgência que travem a retracção do crescimento económico, alertando ainda que o país já se encontra em recessão técnica desde Outubro passado.

Ferro Rodrigues afirmou estar seriamente preocupado com o aumento do desemprego, situação que afecta sobretudo os jovens e quadros com bacharelatos e licenciaturas.

O Líder do Ps teceu ainda fortes críticas ao executivo de Durão Barroso, acusando o Governo de “ter degradado de forma deliberada o clima de confiança do país”, e de “demonstrar anida não ter percebido a situação do país”.

Monteiro sai após congresso popular

O ex-líder do CDS-PP, Manuel Monteiro, vai demitir-se do partido logo após o Congresso Nacional agendado para o próximo dia 21 de Março, no Porto. monteireitas dão o mote para a desmobilização total.

Desmobilização monteirista à espera do sinal
O SEMANÁRIO apurou que após a saída dos monteiristas Jorge Ferreira, Gonçalo Ribeiro da Costa, Nuno Correia da Silva e Francisco Peixoto, anunciada a semana passada, terá sido uma espécie de “primeira senha” para a desmobilização total dos apoiantes de Monteiro do CDS-PP.

A “segunda senha” será a demissão de Manuel Monteiro, que aproveitará as conclusões do próximo congresso para pedir a sua demissão.

O ex-líder popular estará apenas à espera da melhor altura para o fazer. E o momento que Monteiro irá aproveitar para entregar o seu cartão de militante no Largo do Caldas será logo após o próximo Congresso Nacional do partido.

Após as saídas de Nuno Fernandes Thomaz e de Diogo Pacheco de Amorim, logo a seguir ao último Congresso do CDS-PP há perto de um ano, juntaram-se na semana passada mais quatro militantes monteiristas de “primeira linha”.

Jorge Ferreira, Gonçalo Ribeiro da Costa, Nuno Correia da Silva e Francisco Peixoto apresentaram a sua demissão conjunta do partido.

Na carta demissionária enviada no final da semana passada para o Largo do Caldas, os quatro monteiristas afirmaram que “continuamos a acreditar nos mesmo valores, nas mesmas ideias e nos mesmos pressupostos, que nos levaram um dia a querer intervir politicamente.

Mas isso é hoje, na nossa opinião, incompatível com a manutenção neste partido”.O SEMANÁRIO soube ainda que Manuel Monteiro estava ao corrente da demissão dos seus opoiantes e que esta saída em grupo é o primeiro sinal para a desmobilização em bloco de todos os militantes monteiristas do CDS-PP.

O segundo passo, e derradeiro sinal, para a saída em bloco dos monteiristas, será dado pelo próprio Manuel Monteiro. O ex-líder popular avançará, logo a seguir ao congresso do Porto, com a sua demissão ao que se seguirá a demissão de todos os militantes monteiristas do partido.

Logo após a “desmobilização monteirista” do interior do Partido Popular, Manuel Monteiro começará a preparar um novo projecto partidário.

A estratégia de Monteiro passa por transformar o “movimento por uma Europa Nova” num novo partido de centro-direita que possa roubar o eleitorado descontente com a viagem do CDS-PP até ao centro, causada pela entrada do partido de Paulo Portas no Governo.

Manuel Monteiro avançará com o novo partido com vista a participar nas eleições para o Parlamento Europeu.