2025/06/26

Primavera lança novo software para as médias e grandes empresas

A empresa Primavera lança novo ERP para as médias e grandes organizações. Segundo esta, a solução destina-se às empresas com um volume de negócios superior a cinco milhões euros e a organismos da Administração Pública.

A Primavera, empresa de software de gestão, anunciou hoje o lançamento da versão 3.0 da ERP Primavera para Maio. Esta solução apresenta novidades ao nível da plataforma tecnológica com novas funcionalidades e interfaces.

“Para a concepção desta nova versão foi estabelecido um vasto conjunto de requisitos e objectivos que resultaram numa solução inovadora e bem adaptada à realidade de organizações que privilegiam a segurança, integração, extensibilidade, riqueza funcional, automatismo, especialização de funções, intuitividade e operacionalidade do software”, afirmou o administrador da empresa Jorge Batista.

A recente versão contém funcionalidades comuns a todas as aplicações, um módulo de configuração e personalização do ambiente de trabalho, funções e menus, formulários, separadores e processos calendarizados à media das necessidades especificas das empresas.

A nova versão do software da empresa reflecte a estratégia da empresa para este ano, o investimento nas áreas da tecnologia e da funcionalidade dos seus produtos.

Esta solução da Primavera Software vai estar disponível a partir do próximo mês de Maio.

Crescimento económico da Zona Euro estagnado

A Comissão Europeia prevê a estagnação do crescimento económico para este ano e para o próximo. O aumento do desemprego e a descida do consumo impedem o relançamento da actividade económica.

A taxa média de crescimento prevista para este ano, pela Comissão Europeia (CE) será de 1% na Zona Euro e 1,3% na União Europeia (UE), prevendo que no próximo ano será na ordem dos 2,3/2,4% na Zona Euro e na UE.

O aumento do desemprego e a descida do consumo aliada à prolongada queda dos mercados bolsistas e aos aumentos dos preços do petróleo induzem uma aceleração da inflação com consequências sombrias para o crescimento económico.

Para 2004, a CE prevê a retoma da criação de emprego, aceleração do investimento e um enquadramento internacional mais favorável.

O actual conflito geopolítico e as tensões das relações internacionais reduzem a capacidade de resistência face a choques da economia da zona do euro e da UE. As previsões da CE têm por base o fim do conflito militar em meados deste ano, que conduzirá a uma melhoria dos níveis de confiança e à normalização das relações internacionais.

A CE estima a descida dos preços do petróleo dos 31 para os 25,5 dólares por barril, fixando um preço médio de 27,5 dólares em 2003 e partindo para uma nova descida dos preços para os 23,5 dólares em 2004.

Os preços das acções têm descido cerca de 60% desde a Primavera de 2000, “a velocidade e a dimensão da correcção do mercado bolsista é comparável às da crise de 1929. Uma vez que a redução do património das famílias e a pressão sobre os balanços das instituições financeiras a das empresas irá colocar um travão à expansão económica, projecta-se, enquanto cenário de base, a manutenção de um ritmo baixo de crescimento”, afirma a Comissão.

Estes são os resultados das previsões económicas da Primavera de 2003 e das perspectivas para o próximo ano da Comissão para a Zona Euro e para a União Europeia.

Diageo facturou 165 milhões de euros em 2002

A Diageo, empresa de bebidas espirituosas presente em Portugal, facturou 165 milhões de euros no ano passado, anunciou hoje em comunicado.

“Em Portugal, a holding é responsável pelo pagamento de 12 a 15% do imposto tributado sobre o álcool”, afirma a Diageo.

O seu volume de vendas cifra-se nos 15 milhões de litros por ano, com uma quota de mercado de 34% na área dos whiskys novos e 74% dos whiskys velhos. Nas bebidas brancas, a sua quota de mercado é de 40% no vodka e 60% no gin.

A Diageo comercializa as marcas Baileys, Cardhu, Dimple, Gordon´s, J&B, João Pires, Smirnoff, Jonhy Walker, entre outras.

A sua campanha contra o abuso de álcool é a 100% Cool.

Turistas nacionais viajam menos

Os turistas residentes em Portugal viajaram menos no último trimestre do ano passado face ao mesmo período de 2001. Registou-se uma descida de 7,6% no número de turistas e de 32,8% no número de viagens, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística – INE.

No último trimestre de 2002 registou-se que 17,6% da população com mais de 15 anos viajou, traduzido numa quebra de 7,6% face a igual período do ano anterior.

As mulheres viajaram mais do que os homens, representando 56,6%. A percentagem da
população activa do sexo masculino é superior em relação à população activa do sexo feminino, com 59% e 53,2%, respectivamente.

O número total de viagens foi de cerca de 2 643,3, o que representa uma descida homóloga de 32,8%, resultante do decréscimo do número de turistas e do número médio de viagens por turista, adiantou o INE.

Contudo o motivo de viagens profissionais e de negócios apresentou o maior número médio de viagens por indivíduo e a menor duração média. Do total destas viagens, 84,8% foram realizadas em território nacional e 15,2% no estrangeiro.

“À semelhança de anos anteriores, a maior parte das viagens ocorreu por motivo de visita a familiares e amigos e com especial incidência no mês de Dezembro”, afirma o INE.

Taxas de juro no crédito à habitação descem

As taxas de juro implícitas no crédito à habitação e o capital médio em dívida desceram em Fevereiro face ao mês anterior, anunciou ontem o Instituto Nacional de Estatística – INE.

A taxa de juro implícita no crédito à habitação diminuiu 0,135% em Fevereiro face a Janeiro do corrente ano, fixando-se nos 5,136%. O capital médio em dívida por contrato diminuiu 222 euros, situando-se nos 39 512 euros.

No regime geral a taxa de juro foi de 4,846% e 5,381% no regime bonificado o que representa uma descida de 0,132% e 0,135%, respectivamente.

Nestes, o montante médio do capital em dívida decresceu para 36 745 euros no regime geral e 42 190 euros no regime bonificado.

A taxa de juro no regime bonificado jovem e no não jovem aumentaram para 3,934% e 4,253%, adiantou o INE.

Para o regime bonificado jovem o capital médio em dívida desceu para 50 939 euros e subiu para 33 931 euros no regime bonificado não jovem.

Ao nível dos destinos de financiamento registaram-se descidas nas taxas associadas a todos os destinos. “Os contratos para aquisição de habitação foram aqueles com valores médios de capital em dívida e de juros suportados pelo mutuário mais elevados, tendo od respectivos valores sido de 42 450 e 179 euros”, afirmou o INE.

Para a aquisição de terrenos para construção de habitação as taxas foram de 5,636% e de 5,010% para construção de habitação e, de 5,168% para aquisição de habitação.