2025/09/16

CE felicitou-se com previsão de défice orçamental português para 2003

A Comissão Europeia (CE) congratulou-se, esta terça-feira, em Bruxelas, com a previsão de défice orçamental de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB), apresentado por Lisboa.

“Saudamos o facto de o Governo português estar empenhado” na manutenção do défice orçamental abaixo dos 3%, disse o porta-voz da Comissão Europeia para os Assuntos Monetários e Financeiros, Gerassimo Thomas. Por sua vez, o comissário dos Assuntos Monetários e Financeiros, Pedro Solbes, foi mais cauteloso reservando para Outubro uma posição final sobre a questão.
Conforme o reporte dos défices e da dívida das Administrações Públicas, divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o Governo português reviu, esta segunda-feira, para 2,94% o seu objectivo de défice orçamental em 2003.
Portugal, França e Alemanha são os países da Zona Euro que se encontram em “défice excessivo”, o que pode resultar em pesadas multas se a situação se mantiver durante três anos seguidos.

CDS-PP quer coligação pré-eleitoral em 2006

O CDS-PP quer fazer uma coligação pré-eleitoral nas eleições legislativas de 2006 e considera que “seria incoerente” não existir uma coligação pré-eleitoral, uma vez que o PSD e CDS deverão concorrer coligados às europeias em 2004 e escolher um candidato nas presidenciais de Janeiro de 2006.

De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal Público, os dirigentes do CDS-PP consideram que o apelo de Durão Barroso, para continuar como primeiro-ministro até 2010, foi formulado em nome de todo o Governo, o que engloba PSD e CDS-PP.
Para 2006, os sociais democratas consideram que é possível concorrerem sozinhos para tentar alcançar uma maioria absoluta. Mas esta é uma opção que o CDS quer afastar.
Um dirigente nacional do partido do Caldas refere que “seria incoerente” não existir essa coligação quando ambos os partidos vão concorrer coligados às europeias e às presidenciais.

Ataque israelita mata dois palestinianos e fere 25

Dois palestinianos morreram e 25 ficaram feridos, esta segunda-feira, após um ataque de helicópteros israelitas que dispararam mísseis sobre uma viatura no centro de Gaza, na Cisjordânia.

O ataque desta segunda-feira, cujo o alvo se desconhece, é o sexto do género efectuado pelo exército israelita nas duas últimas semanas, no âmbito de uma retaliação ao atentado de 19 de Agosto último, em Jerusalém, que provocou a morte a 21 pessoas e perpetrado pelo movimento de resistência islâmico Hamas.
Com o ataque israelita desta segunda-feira, no centro de Gaza, ascende a dezena e meia o total de palestinianos mortos em ataques semelhantes desde 19 de Agosto, 10 deles ligados ao Hamas.

3ª edição do ExperimentaDesign 2003 no S. Jorge

O cinema S. Jorge vai encerrar as portas, esta sexta-feira, para dar inicio à montagem da edição 2003 da ExperimentaDesign, uma iniciativa. Esta terceira edição decorre entre 17 de Setembro e 2 de Novembro.

A ExperimentaDesign é uma bienal portuguesa de âmbito internacional sobre design, criação artística e cultura de projecto, que inclui diversas áreas: ambient design, arquitectura, artes visuais, cinema, design gráfico, design industrial, design de moda, fotografia, multimédia, música, vídeo e web design.
Esta iniciativa abrange a realização de cerca de 15 eventos em Lisboa, com diferentes formatos, como conferências, projecções, exposições e intervenções urbanas.
O cinema S. Jorge vai receber entre 17 de Setembro e 2 de Novembro a ExperimentaDesign 2003 e, paralelamente, recebe a Festa do Cinema Francês, entre 9 e 19 de Outubro, numa iniciativa que resulta da parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Instituto Franco-Português.

Banca portuguesa quer garantir competitividade

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), João Salgueiro, disse esta quinta-feira que os bancos não pretendem obter do Governo isenções fiscais, mas sim um conjunto de medidas que “tornem os mercados e os produtos portugueses” competitivos face à concorrência.

“Não queremos isenções fiscais, nem procuramos um benefício para a banca”, garantiu o presidente da APB no que diz respeito ao conjunto de propostas apresentadas por esta e outras entidades, há cerca de um mês, junto do Ministério das Finanças.
A associação pretende apenas, tal como a Euronext, que a fiscalidade portuguesa permita que “os mercados e produtos portugueses sejam competitivos face aos concorrentes estrangeiros, num cenário de livre circulação de capitais”, explicou João Salgueiro.