Aos 18 anos a “virtuosidade da voz de Amália” despertou Cristina Branco para a música. Com “Ulisses” a cantora quebra o epíteto de fadista e assume-se como uma cantora de música urbana portuguesa. Este álbum é uma aventura pela música portuguesa ao qual a cantora juntou também outros idiomas. “Ulisses” evoca a viagem, a aventura, a divagação, o amor, a partida, o regresso.
Em Portugal é conhecida como fadista, assume-se como tal?
Não me assumo como uma cantora de fado. Um fadista canta exclusivamente fado, um cantor canta o que for necessário. Eu faço o que me dá na “gana”. Não gosto que me categorizem. Eu canto aquilo que no momento a minha vida me dá para cantar.
No nosso país temos muito o jeito de catalogar as coisas, colocá-las em prateleiras. Este álbum é uma ruptura com essas dúvidas todas.