Não é provável que o mercado bancário português venha a ser alvo de um processo de consolidação importante em 2003, disse Artur Santos Silva, presidente do Banco BPI.
Acrescentou, durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados do BPI, que a instituição não é vulnerável a uma oferta, nem sequer vê algum interesse em avançar para um processo de consolidação.
“Não acho provavel que haja consolidação consideravel durante 2003”, disse Artur Santos Silva, realçando que “estamos muito entusiasmados com o sucesso do nosso projecto”, refere a agência a Reuters.
“Da nossa parte não vejo que haja condições ou interesse para avançar com um projecto desses (consolidação)”, concluiu Santos Silva.
O Semanário Económico revelava, na edição da passada sexta-feira, que o Santander, através do Totta, estava a estudar a aquisição do BPI. O SEMANÀRIO, em Dezembro, também já tinha avançado com este estudo.
Esta informação foi desmentida pelo Totta que disse ter apenas uma participação financeira no BPI, mas isso não impediu uma forte valorização do título, com os operadores a considerarem que se trata de uma instituição ‘opável’.
Artur Santos Silva referiu que o Itaú e a La Caixa detêm cerca de 15 por cento cada, enquanto a Allianz
O Totta controla 8,5 por cento, excluindo os cerca de 3,6 por cento do acordo de reporte feito com a Sonae.