2025/07/03

Grécia apela à ONU para colocar formalmente dúvidas a Saddam

Grécia propõe que as questões levantadas por Blix, na semana passada, sejam adoptadas pelas Nações Unidas, em forma de exigência formal ao Iraque, visando o esclarecimento pormenorizado do programa de desenvolvimento de armas de destruição maciça do regime de Saddam.

A Grécia, na qualidade de presidente da União Europeia, disse hoje que as Nações Unidas deveriam exigir formalmente ao Iraque o esclarecimento claro de todas as questões levantadas pelo chefe da equipa de inspectores, Hans Blix, na passada sexta-feira, no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros grego, George Papandreou, afirmou que esta seria uma medida que forçaria o Iraque a ser confrontado directamente com as incertezas que reinam no seio da UNMOVIC face ao programa iraquiano de armas de destruição maciça.

“Seria importante para a União Europeia propor que as questões levantadas por Blix, sejam agora adaptadas formalmente pelas Nações Unidas a Saddam Hussein, e exigir a este que responda imediatamente, por modo a termos uma cenário exacto e específico, e obter de Saddam todos os esclarecimentos necessários, na esperança de se evitar o conflito”, revelou Papandreou.

Relembre-se que Blix informou na sexta-feira que o Iraque falhou ao não ter revelado até ao momento a vastidão do seu programa de armas, nomeadamente no que se refere aos engenhos químicos, como os gases VX e anthrax.

Durão Barroso quer Europa a falar a uma só voz

O Primeiro-Ministro, Durão Barroso participou esta segunda-feira em reunião do Conselho Europeu.

Em reunião do Conselho Europeu, Durão Barroso defendeu uma Europa unida e a falar a uma só voz sobre a crise do Golfo, aliás, este foi o principal objectivo deste encontro realizado em Bruxelas.

Durão Barroso alertou de resto, os outros membros da União Europeia, para a fundamental questão do Iraque, desvalorizando as sisões no seio da Aliança Atlântica e da União Europeia.

Neste encontro o líder do Governo, lembrou ainda aos restantes membros da UE, a posição de Portugal enquanto país euroatlântico e importância da sua posição geo-estratégica.

Conselho do Atlântico Norte não consegue consenso

O Conselho do Atlântico Norte não conseguiu, hoje de manhã, desbloquear a crise que, desde segunda-feira, a França, a Alemanha e a Bélgica despoletaram ao vetar qualquer tipo de apoio defensivo à Turquia no âmbito da NATO, receando provocar uma escalada no conflito contra o Iraque e minar os esforços diplomáticos em curso.

Os embaixadores da NATO não conseguiram, esta manhã, desbloquear a situação problemática que desde segunda-feira se abateu sobre aquela organização. O Conselho do Atlântico Norte, reunido pela quarta vez num espaço de três dias, terminou ao fim de 90 minutos sem resultados práticos.

O secretário de Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, já fez saber que a actual crise no seio da NATO não irá atrasar uma possível acção militar contra o Iraque. Relembre-se que a França, a Alemanha e a Bélgica vetaram na segunda-feira qualquer tipo de acção defensiva aplicada no âmbito da NATO em território turco, receando uma escalada para a guerra contra o Iraque e a deterioração dos esforços diplomáticos.

A decisão destes três países está a provocar uma crise sem precedentes na Aliança, criando-se um impasse quanto ao papel da organização militar numa futura intervenção militar contra o regime de Saddam Hussein. Os três governos em questão recusaram-se a disponibilizar meios de vigilância (aviões AWACS), mísseis Patriot e material anti-NBQ, para a Turquia.

Perante a posição assumida por Paris, Berlim e Bruxelas, o Governo de Ancara, evocou o artigo 4º do Tratado, tendo iniciado consultas de emergência com os restantes parceiros da NATO sobre uma eventual ajuda desta estrutura àquele país.

Os Estados Unidos consideram a decisão dos três países “vergonhosa” e “indesculpável”, e de acordo com o correspondente da BBC em Bruxelas, Stephen Sackur, a contenda entre os Estados Unidos, e aquilo a que o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, chamou de “antiga Europa” poderá minar a solidariedade na Aliança.

Crise na NATO “não irá atrasar a guerra”

A França, a Alemanha e a Bélgica vetaram, esta manhã, qualquer tipo de apoio defensivo à Turquia no âmbito da NATO, receando provocar uma escalada no conflito contra o Iraque e minar os esforços diplomáticos em curso. Rumsfeld disse, no entanto, que a crise na Aliança não irá atrasar uma possível guerra.

O secretário de Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld, afirmou que a actual crise no seio da NATO não irá atrasar uma possível acção militar contra o Iraque. Relembre-se que a França, a Alemanha e a Bélgica vetaram hoje qualquer tipo de acção defensiva aplicada no âmbito da NATO em território turco, receando uma escalada para a guerra contra o Iraque e a deterioração dos esforços diplomáticos.

A decisão destes três países está a provocar uma crise sem precedentes na Aliança, criando-se um impasse quanto ao papel da organização militar numa futura intervenção militar contra o regime de Saddam Hussein.

Os três governos em questão recusaram-se a disponibilizar meios de vigilância (aviões AWACS), mísseis Patriot e material anti-NBQ, para a Turquia.

Perante a posição assumida por Paris, Berlim e Bruxelas, o Governo de Ancara, evocou o artigo 4º do Tratado, tendo pedido um encontro, para esta tarde, de emergência da NATO para consultas com os restantes parceiros sobre uma eventual ajuda desta estrutura àquele país. Uma nova reunião com os embaixadores da NATO está marcada para amanhã.

Os Estados Unidos consideram a decisão dos três países “vergonhosa” e “indesculpável”, e de acordo com o correspondente da BBC em Bruxelas, Stephen Sackur, a contenda entre os Estados Unidos, e aquilo a que o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, chamou de “antiga Europa” poderá minar a solidariedade na Aliança.

França, Bélgica e Alemanha provocam crise na NATO

A França, a Alemanha e a Bélgica vetaram, esta manhã, qualquer tipo de apoio defensivo à Turquia no âmbito da NATO, receando provocar uma escalada no conflito contra o Iraque e minar os esforços diplomáticos em curso. A Turquia reagiu e convocou uma reunião de emergência para esta tarde com os embaixadores da NATO.

A França, a Alemanha e a Bélgica vetaram hoje qualquer tipo de acção defensiva aplicada no âmbito da NATO em território turco, receando uma escalada para a guerra contra o Iraque e a deterioração dos esforços diplomáticos. A decisão destes três países está a provocar uma crise sem precedentes na Aliança, criando-se um impasse quanto ao papel da organização militar numa futura intervenção militar contra o regime de Saddam Hussein.

Os três governos em questão recusaram-se a disponibilizar meios de vigilância (aviões AWACS), mísseis Patriot e material anti-NBQ, para a Turquia.

Perante a posição assumida por Paris, Berlim e Bruxelas, o Governo de Ancara, evocou o artigo 4º do Tratado e já pediu uma reunião de emergência da NATO para consultas com os restantes parceiros sobre uma eventual ajuda desta estrutura àquele país. A reunião com os embaixadores da NATO está marcada para esta tarde.

Os Estados Unidos consideram a decisão dos três países “vergonhosa” e “indesculpável”, e de acordo com o correspondente da BBC em Bruxelas, Stephen Sackur, a contenda entre os Estados Unidos, e aquilo a que o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, chamou de “antiga Europa” poderá minar a solidariedade na Aliança.