O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, quer que os possíveis candidatos à sua sucessão se reúnam e indiquem quem deverá ser o seu sucessor.
“Se os delfins chegassem a um acordo, se se sentassem à mesa e indicassem o que queriam, o assunto ficava resolvido”, afirmou Alberto João Jardim, citado pelos três matutinos regionais, que fazem a cobertura diária das suas férias na ilha de Porto Santo. Para ele, que assume a presidência do Governo regional desde 1978, a escolha “teria de ser sempre aceite pelas bases”.
A decisão de se recandidatar, ou não, a mais um mandato à frente do Governo regional será tomada até ao final de 2003, mas João Jardim já admitiu que teme pela divisão do partido “para mim, o problema é, uma vez que o partido decida, ou mesmo na fase de preparação para a campanha eleitoral, as pessoas criem atritos pessoais entre elas que comprometam a unidade do partido”, afirmou acrescentando que receia “que possam criar cisões que se prolonguem no tempo mesmo depois de eleito o novo líder”.
Os possíveis candidatos à sucessão de Alberto João Jardim são o vice-presidente do Governo regional, João Cunha e Silva, o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, os vice-presidentes da Assembleia Legislativa Regional, Miguel Sousa e Paulo Fontes.